Kárita está à beira da falência. Completamente endividada e cuidando de uma tia doente, não vê outra alternativa a não ser aceitar a indecorosa proposta de Tobias Alvoretto, o consultor financeiro disposto a ajuda-la em troca de um contrato de BDSM. Por dois meses, o tempo de vigência do contrato, Kárita será sua propriedade e deverá satisfazer todos os seus desejos e vontades. Além disso, a menos que Tobias permita ou esteja presente, não poderá ficar sozinha com nenhum outro homem, a não ser Juarez, o fiel mordomo gay que prepara as suas submissas. Mas, o reencontro de Kárita e Juarez vai virar aquele contrato do avesso, trazendo à tona uma avalanche de sentimentos reprimidos. Quanto tempo pode durar um segredo?
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O documento também definia que, com a exceção de Juarez, a submissa estava proibida de privar da companhia íntima de qualquer homem, sem o consentimento ou a presença do seu senhor.
– Se você tem tanto medo de levar chifre, não deveria me proibir de ter companhias “íntimas”. Deveria me proibir de transar com outro homem.
– Quem leva chifre é marido – Tobias respondeu. – Não estamos assinando um acordo pré-nupcial. Este é um acordo de propriedade. Por ele, você me pertence. E eu não gosto de dividir o que é meu.
– Hum. – Ela curvou os lábios. – Mas e o Juarez?
– Juarez é meu amigo.
– Mas ele é homem.
– Mentira! Jura?!
– Hum...
Os dois capetinhas que se sentavam nos ombros de Kárita se encararam e perguntaram um para o outro: Eu conto ou você conta?
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