terça-feira, 12 de novembro de 2024
Villalobos
Existe uma linha tênue que diferencia o bem do mal, mas quando se faz o mal em nome do bem, isso é visto como um ato de bondade ou é somente uma maldade mascarada? Alexander Villalobos tem seu próprio jeito de julgar - e executar - o que considera ser o "mal". Alguns podem dizer que ele é um homem sem escrúpulos, que a violência só gera violência, e a "justiça" precisa ser um ato justo. A justiça não deve ser feita pelas próprias mãos, mas Alex tem seus meios. Ele não acredita que exista uma separação entre o certo e o errado, mas que todos devem pagar por seu atos, atos geram consequências. Estão todos dispostos a aguentar suas consequências? Isso era indiferente para ele.
A equação de sua vida estava perfeita: punir aqueles que merecem, e só. E assim deveria seguir o plano, sem relacionamentos, sem complicações, sem dramas. Porém, infelizmente, Eliza precisou de ajuda... Mas quem era Eliza? Era somente uma garçonete que exalava inocência e via o lado bom das coisas. Essa era uma complicação que Alex não queria. Envolver alguém em sua vida significava colocar essa pessoa em perigo.
Para a surpresa de Alex, Eliza não era tão frágil quanto pensava, por trás de sua fachada inocente, existia uma mulher corajosa e disposta a se arriscar, talvez ela visse algo além da fachada sombria que ele transmitia, ou quem sabe, só era louca. Mas uma coisa eles tinham em comum: almas quebradas. Podem duas almas quebradas se curarem? Ou somente abrirão mais rachaduras em suas peças fragmentadas?
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