Mas não estava em outra
época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografa dela consigo há
mais de cinco anos. Atravessou o país por ela.” “Era estranho pensar nas
reviravoltas que a vida de um homem pode dar. Até um ano atrás, Thibault teria
pulado de alegria diante da oportunidade de passar um fm de semana ao lado de
Amy e suas amigas. Provavelmente, era exatamente isso de que precisava, mas
quando elas o deixaram na entrada da cidade de Hampton, com o calor da tarde de
agosto em seu ápice, ele acenou para elas, sentindo-se estranhamente aliviado.
Colocar uma carapuça de normalidade havia-o deixado exausto. Depois de sair do
Colorado, há cinco meses, ele não havia passado mais do que algumas horas
sozinho com alguém por livre e espontânea vontade. (…) Imaginava ter caminhado
mais de 30 quilômetros por dia, embora não tivesse feito um registro formal do
tempo e das distâncias percorridas. Esse não era o objetivo da viagem.
Imaginava que algumas pessoas acreditavam que ele viajava para esquecer as
lembranças do mundo que havia deixado para trás, o que dava à viagem uma
conotação poética. prazer de caminhar. Estavam todos errados. Ele gostava de
caminhar e tinha um destino para chegar.
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