Chase Soria
Todo ator iniciante sabe que atuar é um trabalho difícil. Haverá audições cansativas e rejeições punitivas. Se você tiver sorte, haverá papéis que pagarão as contas e até papéis que não pagarão.
Papéis nos quais não acreditamos.
Mas atuar é isso: agir como se acreditássemos neles.
Então, quando o projeto de produção do semestre é anunciado e sou escalado como um dos protagonistas, fico em êxtase. Muita responsabilidade, muito trabalho, mas estou preparado. Mesmo quando descubro qual é o meu papel e quem é o meu parceiro. Amos, o taciturno aspirante a James Dean, é meu namorado na tela.
O que é ótimo, exceto pelo fato de que ele me odeia.
Eu posso fazer isso. É apenas atuar.
Nada mais.
Amos Beddington
Os anos 90 estão de volta, aparentemente. 90210 e Friends, mas com um toque de reality show, o que significa câmeras nos seguindo como se estivessem capturando a vida cotidiana dos alunos da Franklin U.
Eu, mas não eu.
Eu, com apenas uma descrição do personagem, sem roteiro ou script. Método de atuação, sendo o personagem 24 horas por dia, 7 dias por semana, não apenas quando as câmeras estão gravando.
Com um namorado do campus.
O método de atuação é imersivo e intenso, e pode ser confuso se as linhas começarem a se confundir. Quero dizer, eu sonhava em estar com o irritantemente lindo e popular Chase Soria, e agora tenho que ser seu namorado na tela?
Sou um bom ator, claro. Mas como posso ser convincente quando não tenho certeza se consigo convencer a mim mesmo?
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