Como defensor público, Marcus Bodini sabia que sua principal função era dar assistência jurídica e gratuita para quem não tinha condições financeiras para pagar um advogado. E foi assim que Davi Ferreira acabou caindo nas suas mãos.
Para provar a inocência dele, Marcus precisava conversar com a única família que Davi tinha, a irmã Amanda. Divorciada, mãe e que trabalhava no restaurante junto com a prima, Marcus logo percebeu que nada naquele caso iria ser fácil de resolver, principalmente por causa da atração irresistível que sentia por ela.
Teimosa e sedutora, Amanda acreditava na inocência do irmão e o defendia com unhas e dentes. Já tinha perdido pessoas demais, não suportava vê-lo preso injustamente e faria qualquer coisa para tirá-lo da prisão. Por isso, aceitava a presença de Marcus, mesmo que isso significasse sufocar os desejos que sentia por ele.
Quanto mais eles conviviam juntos, mais difícil se tornava negar a atração que sentiam pelo outro; uma tentação que não só colocaria toda a liberdade do irmão em risco, mas que também os distrairia do verdadeiro perigo que os espreitava.
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